O sono é essencial para o corpo, mente, memória e aprendizado. Quem dorme mal fica mais estressado durante o dia, apresenta sonolência, perda de foco, raciocínio lento e a longo prazo pode desenvolver distúrbios cognitivos.
Foi feito um estudo transversal com 282 estudantes de medicina em seus anos pré-clínicos em uma faculdade de medicina saudita em 2019. Foi solicitado que todos os alunos preenchessem um questionário sobre sono e estresse psicológico.
Destes, 77% dos participantes relataram má qualidade do sono e 63,5% relataram algum nível de estresse psicológico. A má qualidade do sono foi significativamente associada a níveis elevados de estresse mental e cochilos diurnos.

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A prevalência de má qualidade do sono também aumentou com cada nível de angústia: 67,7% para angústia leve, 87,8% para angústia moderada e 94,1% para angústia grave.
Este estudo mostrou que a qualidade do sono em estudantes de medicina em seus anos pré-clínicos era ruim e seus níveis de estresse elevados, com essas duas variáveis significativamente associadas.
Além disso, estresse e cochilos diurnos foram preditores significativos de má qualidade do son de má qualidade do sono.
Em conclusão, pode-se afirmar que pessoas que dormem mal possuem níveis elevados de cortisol. Por outro lado, o estresse eleva os níveis do neurotransmissor glutamato, que inibe a síntese endógena da
melatonina, prejudicando a qualidade do sono, tornando um ciclo vicioso.
Estresse psicossocial e seu impacto no sono
Foi feita uma revisão sistemática avaliando o efeito de diversos estressores psicossociais nas medidas polissonográficas do sono. Sessenta e três artigos foram localizados e categorizados quanto aos tipos de estressores impostos.Os achados da polissonagrafia do sono nos artigos pesquisados foram organizados em tabelas de acordo com as variáveis do sono.Avaliou-se o tempo total de sono, a latência do son a latência do sono, a latência do sono REM, o tempo total de sono REM e o tempo de sono de ondas lentas.
Foi visto que o estresse experimental resultou em mudanças bastante consistentes: diminuição do sono de ondas lentas, sono REM e eficiência do sono, bem como aumento nos despertares noturnos.
Foi visto que o estresse psicológico experimental agudo reduziu a contagem de movimentos oculares rápidos durante o último período de sono REM em participantes saudáveis quando comparados a participantes de controle não estressados.

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Os despertares podem ser anormais em pacientes com transtornos pós-traumáticos. Ademais, o estresse psicológico experimental foi associado ao aumento da latência do sono, ou seja, faz com que as pessoas demorem mais a adormecer.
Assim como a insônia aumenta o estresse, o estresse também piora a qualidade do sono. Isso se deve à elevação do cortisol que estimula a expressão da enzima triptofano hidroxilase, fazendo com que o triptofano seja desviado à via das quireninas, elevando a produção do ácido quinolínico, que ativa receptores do glutamato, aumentando a excitabilidade neuronal, prejudicando o sono.
Fontes:
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC6984036/
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4266573/