Saúde

A luteína e seus benefícios

Que a alimentação balanceada é essencial para mantermos o nosso corpo em bom funcionamento, você já deve estar cansado de ouvir, não é mesmo? O que ingerimos tanto pode ser benéfico quando maléfico para a nossa saúde.

E são tanto nutrientes diferentes! São diversos tipos de vitaminas, minerais e substâncias que não é incomum nos depararmos com algum nome que nunca tínhamos ouvido falar. Será que, pra você, a luteína é um deles?

Se você respondeu sim para essa pergunta, vamos te ajudar a conhecer mais sobre esse antioxidante muito importante para a nossa saúde e quais as funções dele no nosso organismo.

Luteína, quem é você?

Antes de tudo é importante entender o que são carotenoides: são pigmentos de coloração vermelha, alaranjada ou amarela encontrados em diversos tipos de alimentos, como raízes, sementes, frutas e até flores. 

Os carotenoides pertencem à família dos fitonutrientes, que têm como principal função reduzir o estresse oxidativo, ou seja, a formação de radicais livres ou elementos tóxicos em nosso corpo, protegendo as células. Entre os mais importantes, está a luteína, que é um carotenoide de cor amarelada.

Nosso organismo não tem como produzir a luteína, por isso, temos de absorvê-la através dos alimentos para nos beneficiarmos de suas ações antioxidantes. 

Milho, couve, brócolis, rúcula, espinafre, mostarda, chicória, aipo, alface, agrião, abóbora, ervilha e pimentão são alguns dos alimentos ricos nesta substância. E, segundo especialistas, pelo menos duas destas opções deveriam estar inseridas na alimentação diária para promover uma dieta equilibrada e saudável.

Agora, podemos entender mais sobre os benefícios desse poderoso antioxidante no nosso organismo..

Benefícios da luteína para os olhos

Um dos principais componentes da mácula (uma pequena região no centro da retina, que permite que uma pessoa possa ver detalhes) é, justamente, a luteína. 

Por isso, quando em doses corretas, este a luteína previne doenças oculares degenerativas, como a catarata, retinite pigmentosa (doença ocular em que a parede posterior do olho – ou retina – encontra-se danificada) e a Degeneração Macular Relacionada à Idade, conhecida como DMRI. 

A DMRI acomete indivíduos, geralmente, após os 50 anos de idade e a perda de visão mostra-se como sua principal consequência. Quem fuma, tem doenças cardiovasculares, faz uma dieta rica em gorduras por muito tempo e tem hipertensão está mais propenso a desenvolver esta condição. 

A DMRI afeta o tecido da mácula, provocando cegueira e, na maioria das vezes, a evolução se apresenta indolor e lenta. Porém, por ser uma condição irreversível, deve ser prevenida e uma das formas é por meio da ingestão diária de luteína.

Este fitonutriente também protege os olhos contra os danos da luz, por filtrar o impacto da coloração azul, presente, principalmente, em aparelhos eletrônicos, como celulares, tablets e computadores, que impactam diretamente a córnea, e neutraliza as espécies reativas de oxigênio.

Ações da luteína na pele e nos cabelos 

A luteína previne o envelhecimento precoce graças à sua ação antioxidante, já que protege dos efeitos dos raios ultravioleta. Dessa forma, acaba sendo um grande combatente contra o câncer de pele. 

Também preserva a perda de colágeno e auxilia na manutenção e renovação da pele e cabelos. Como resultado, deixa pele e cabelos com aparência mais saudável e coloração mais uniforme, de acordo com especialistas.

Sistema cardiovascular e luteína 

Por causa da sua função antioxidante, a luteína ajuda a prevenir alguns tipos de doenças que acometem o coração. Sua função de combate aos radicais livres evita a obstrução das artérias e o aumento da espessura da artéria carótida.

Luteína na prevenção de doenças

A luteína protege nosso DNA e estimula o sistema imunológico como um todo, graças à sua ação antioxidante. 

Também age como antiinflamatório, pois diminui os marcadores que inflamam nosso corpo (proteínas de baixo peso molecular com funções metabólicas e endócrinas, que participam dos mecanismos de inflamação e da resposta imunológica a fim de manter nosso organismo equilibrado). 

Todas estas ações, em conjunto, previnem o surgimento de doenças crônicas e até de alguns tipos de câncer.

Um cérebro mais jovem com luteína

Um estudo(1) realizado pela Universidade de Illinois, no Estudos Unidos, apontou que pessoas que possuíam mais luteína no organismo apresentaram respostas neurais compatíveis com a de pessoas mais jovens. 

O estudo foi realizado com pessoas de 25 a 45 anos, ou seja, mesmo não sendo idosos, já foi possível notar essa diferença no funcionamento do cérebro e entender que o processo natural de envelhecimento começa muito antes do que a gente imagina.

Com todos estes benefícios, já deu pra perceber o quanto vale a pena incluir a luteína na rotina! Se não for possível por meio da alimentação, a suplementação pode ser uma grande aliada, claro, sempre acompanhada por um profissional capacitado!

Você também pode gostar...